Várias estratégias podem ser adotadas para reduzir os custos com manutenção nas fábricas.
Mas, independentemente de qual for o conjunto de ações tomadas, o importante é sempre manter o foco na prevenção.
As correções costumam ser muito mais custosas e podem, inclusive, impactar a linha de produção.
Confira como fazer isso!
Antes de entender como é possível reduzir custos, é preciso conhecer quais são os seus gastos.
Os custos de manutenção referem-se aos investimentos que devem ser feitos para manter todas as atividades de reparo e conservação dos ativos de uma empresa.
Sem os recursos necessários, essas atividades não poderão ser feitas, prejudicando os processos de produção e ameaçando a sua paralisação. Os prejuízos para as organizações podem ser enormes, inclusive para a imagem da marca.
Mas é impossível controlar o que não se conhece. Por isso, antes de analisar essas despesas, é essencial categorizar os custos de manutenção da seguinte forma:
Referem-se aos valores investidos em mão de obra (fixa e terceirizada), estoque de peças de reposição, compra de ferramentas, aquisição de equipamentos de proteção individual e materiais de manutenção (como graxas e lubrificantes, por exemplo) e contratação de serviços.
São todos aqueles provenientes da depreciação dos equipamentos, que geram perda de valor pelo tempo de uso. Outra fonte de custos indiretos são os gastos com a reparação de falhas.
Estão relacionados às interferências que as falhas causam no andamento da produção. Podem ser incluídas aqui as despesas com hora extra para compensar o conserto de uma máquina, por exemplo.
Com um entendimento claro de quais são os custos de manutenção, é possível planejá-los e traçar estratégias para reduzi-los.
Confira as melhores ações!
Com um bom plano de manutenção preventiva, é possível traçar estratégias para garantir que os equipamentos tenham sempre o desempenho ideal.
Diferentemente das ações corretivas, a manutenção preventiva é realizada de forma regular e rotineira para evitar falhas que possam levar à paralisação das linhas de produção.
Como evita consertos não programados, a prevenção pode ser mais barata do que a correção, que pode exigir a compra de peças de reposição ou grandes reparos.
Para aumentar ainda mais a eficiência da manutenção preventiva, é possível usar dados coletados sobre as taxas de falha, idade dos equipamentos e outros dados históricos relevantes para o diagnóstico dos ativos.
Também é possível usar sensores inteligentes, como o Smart, para monitorar a vibração das máquinas ou a qualidade dos lubrificantes, abastecendo softwares de gestão de manutenção industrial para programar a manutenção.
É fundamental investir em um bom treinamento de toda a equipe de manutenção.
Qualquer erro na hora de fazer correções e reparos significa dinheiro perdido. Por isso, é recomendado qualificar e treinar os técnicos nas práticas corretas para minimizar o tempo de parada dos ativos.
Além do time de manutenção, os operadores dos equipamentos também devem passar por treinamentos. Afinal, são eles que lidam diariamente com as máquinas e podem identificar rapidamente qualquer tipo de problema.
Eles podem assumir a responsabilidade pelos ativos e fazer verificações diárias ou semanais.
Não basta contar com bons profissionais no time se as ferramentas para executar os serviços de manutenção foram de baixa qualidade.
As peças de reposição também devem ser de boa qualidade. Embora a aquisição de ferramentas e peças mais robustas possam significar um custo inicial maior, elas são mais duráveis e confiáveis, o que pode impactar nos custos globais com a manutenção em médio ou longo prazo.
Peças de baixa qualidade geralmente passam por um controle de qualidade mínimo, por isso são mais baratas. Mas podem resultar em mais defeitos e maiores desperdícios.
Com produtos de alta qualidade, é possível minimizar as substituições e o custo com mão de obra para realizá-las.
Problemas de lubrificação causam danos na parte mecânica por desgaste e abrasão e são uma das principais causas de falhas nos equipamentos.
Portanto, é essencial manter tudo muito bem lubrificado, sempre seguindo as orientações dos fabricantes.
Treine os colaboradores para realizar regularmente essa tarefa.
Lembre-se: é muito mais barato apostar na lubrificação dos equipamentos do que ter de investir em novas peças ou componentes danificados.
As ações preditivas evitam que as falhas ocorram e, consequentemente, que tenham de ser corrigidas.
Na manutenção preditiva, é possível acompanhar o estado de desgaste dos equipamentos por meio de inspeções termográficas, uso de ultrassom, análises de vibração, análise de óleo lubrificante e isolação.
Dependendo do diagnóstico, é possível traçar estratégias para evitar que uma falha venha a acontecer, contribuindo para reduzir custos com manutenção.
O apoio de ferramentas tecnológicas é essencial para reduzir os custos da manutenção em fábricas.
Elas atuam de forma 100% proativa e baseada em dados, permitindo o monitoramento e o levantamento dos níveis de desgaste, depreciação e periodicidade das máquinas.
Com as ferramentas, torna-se mais fácil monitorar indicadores da operação e determinar níveis de desgaste, depreciação e periodicidade de reparos dos equipamentos.
O uso de softwares especializados, como o Sim+, da Construmarket, facilita a centralização dos dados e o planejamento dos cronogramas de manutenção. Também gera automaticamente as ordens de serviço, automatizando as tarefas trabalhosas e mais suscetíveis a erros.
Além de controlar os custos, essa ferramenta pode ser usada para agendar manutenções preventivas e gerenciar qualquer estoque de peças de reposição.
As atividades de manutenção são fundamentais para manter as operações das fábricas em pleno funcionamento, portanto, jamais devem ser negligenciadas.
Por outro lado, reduzir seus custos é um grande desafio para as organizações.
Com boas práticas preventivas e preditivas e o uso de um bom software, como o Sim+, da Construmarket, é possível alcançar esse objetivo.
TEXTO: Gisele Cichinelli
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