A engenharia de manutenção é uma área da engenharia responsável pela identificação e pela prevenção de falhas e pelo planejamento da manutenção.
Surgida entre as décadas de 1950 e 1960 com o avanço e modernização dos equipamentos e dos processos fabris, ela tem se tornado cada vez mais estratégica, principalmente para as indústrias que pretendem se tornar mais competitivas e alavancar seus negócios.
“Basicamente, ela pode ser considerada uma evolução da gestão da manutenção. Isso porque a atuação nesse ramo exige não apenas conhecimentos específicos de manutenção (como os de estatística, de logística, de confiabilidade e de previsibilidade) mas também de mecânica, de eletricidade e de química, além do domínio de alguns conceitos de gestão de manutenção, de almoxarifado e de mão de obra”, explica Maurício Figueiredo Salerno, coordenador de manutenção e serviços da Araujo Abreu.
Especificamente no Brasil, a descrição desse cargo ficou mais evidente a partir dos anos 1990. Antes disso, os profissionais que executavam esta função recebiam a denominação de analista ou de técnico e essa função era acumulada por alguns gestores de departamentos.
“Posteriormente, os programas de qualidade e a globalização trouxeram a função para o mercado atual”, conta Salerno.
Atualmente, em algumas empresas, já podem ser encontrados engenheiros atuando como engenheiros de manutenção, mas o mais comum ainda é encontrar um setor denominado de “engenharia de manutenção”.
“O profissional que optar pela função na área de engenharia de manutenção precisa querer muito trabalhar neste segmento. Fundamentalmente, é lá onde os principais problemas estruturais, organizacionais e de maquinário são discutidos”, alerta Salerno.
Em sua essência, ele precisa ter uma formação acadêmica em engenharia. Os cursos mais apropriados para o cargo são: Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecatrônica e Engenharia de Produção.
Entre as funções típicas de um engenheiro de manutenção incluem-se:
De modo geral, empresas que focam em aumentar a sua competitividade são as mais propensas a apostar na estruturação de uma área de engenharia de manutenção.
Salerno lembra que, com a crescente concorrência, muitas empresas têm sido obrigadas a desenvolver sistemas de trabalho que busquem a melhoria da eficiência.
“As empresas estão buscando alcançar níveis de qualidade a ponto da perfeição e, para que isso aconteça, é cada vez mais necessária a intervenção da engenharia de manutenção como ponto-chave dentro do processo produtivo”, completa.
A engenharia de manutenção está apoiada na análise RAM (reliability, availability and maintainability ou, em português, confiabilidade, disponibilidade e mantenabilidade), um método bastante eficaz para a indústria se antecipar aos problemas e falhas de um ativo.
“Os pilares da análise RAM são fundamentais para aplicar a engenharia de manutenção com o objetivo de otimizar processos e, consequentemente, alcançar melhores resultados”, explica o coordenador da Araujo Abreu.
Para que isso aconteça efetivamente, as ações básicas de estruturação da gestão de manutenção devem estar preparadas para gerar os indicadores de performance de cada equipamento em questão.
Neste caso, um sistema informatizado de gestão de manutenção deve possuir, no mínimo, condições de assegurar os recursos “6M”.
Na prática, isso quer dizer que é necessário que o sistema de gestão de manutenção garanta todas as informações possíveis sobre a mão de obra (redução da improdutividade), os materiais, os meios, as máquinas (redução das falhas), os métodos (padronização de processo), medições (melhoria da eficiência das máquinas) e o meio ambiente (árvore de localização para cálculos de deslocamento).
“Todas essas informações devem estar disponíveis para que sejam feitas as mais diversas comparações e extrações de dados”, completa Salerno.
O Sim+, da Construmarket, é um excelente aliado para que o time de engenharia de manutenção alcance seus objetivos.
Através de um cadastro de usuário do nível executante, por exemplo, é possível atribuir a ele uma categoria (eletricista, eletrotécnico ou mecânico, por exemplo) e incluir o valor de hora-homem para cada uma delas, o que permite extrair custos de mão de obra.
“Na criação dos procedimentos padrões dentro do SIM+ é possível projetar mão de obra, tempo de execução, material e quantidade de funcionários necessários para execução de um plano preventivo, com as intervenções mensais e trimestrais”, explica Danilo Sousa Pimenta, consultor de implantação do Sim+.
Após a execução dos planos, formalizados com a criação de ordens de serviços, o Sim+ também possui um módulo específico de gestão para extração de diversos relatórios, como os de “MTTR/MTBF”, “HH disponível x HH disponível x Real”, “Previsto x Realizado” e “Análise de Falhas”.
Confira: 8 motivos para contratar uma ferramenta de manutenção
Como você pode ver, a engenharia de manutenção é um ramo da engenharia orientado à aplicação de conceitos que visam a otimização de equipamentos, processos e orçamentos com objetivo de alcançar uma melhor manutenibilidade, confiabilidade e disponibilidade dos equipamentos.
Ela é considerada estratégica para as empresas que pretendem se destacar nos seus ramos de atuação, e o uso de ferramentas digitais, como a plataforma Sim+, é essencial para sua implementação.
Danilo Sousa Pimenta – consultor de implantação do Sim+
Maurício Figueiredo Salerno – coordenador de manutenção e serviços da Araujo Abreu
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