A gestão de áreas e de máquinas dentro de grandes indústrias é uma tarefa extremamente difícil e quase sempre leva os gestores a tomar decisões complexas.
Afinal, quando adotar estratégias de prevenção ou ações de correção?
Confira as principais diferenças entre esses dois tipos de manutenção industrial e quais são os benefícios da prevenção!
É aquela feita com intervalo regular e pré-determinado com o objetivo de impedir falhas e defeitos em máquinas e estruturas, aumentando, assim, sua vida útil.
A manutenção industrial preventiva pode ser programada para acontecer a cada semana ou mês. Também pode ser realizada anualmente, dependendo da estratégia adotada pelo gestor, da função ou da quantidade de máquinas que uma indústria possui para executar uma determinada tarefa.
Com a adoção de um conjunto de ações preventivas, sejam elas administrativas, técnicas e de planejamento, é possível gerenciar os processos produtivos e as instalações com foco em reduzir ou impedir a ocorrência de falhas e defeitos, evitando paradas inesperadas e aumentando a vida útil das máquinas e das estruturas.
Para aplicá-la, é preciso entender a fundo quais são as necessidades de cada empresa, coletando dados sobre cada equipamento, analisando o histórico de ações adotadas para cada ativo, além de traçar um plano de ação e definir um planejamento operacional com ações a serem tomadas caso a caso.
“Ou seja, esse tipo de manutenção exige, de fato, uma estratégia proativa, com ações e inspeções de instalações e equipamentos adotadas a partir de um planejamento. Isso permite que os profissionais da manutenção industrial possam reparar os problemas antes que eles paralisem ou causem a perda da qualidade da produção”, explica Márcio Gonçalves, gerente de contas da Construmarket.
Lubrificações periódicas, revisões sistemáticas das máquinas, programas de calibração e de aferição de cada instrumento e de equipamentos, além da atenção total às recomendações específicas feitas pelos fabricantes, são algumas das ações que se enquadram nessa modalidade de manutenção.
Nem sempre é possível detectar com antecedência problemas nos equipamentos, seja por falta de informações ou pela impossibilidade de paralisar a produção para realizar ações preventivas.
É aqui que entra a manutenção industrial corretiva. Essa modalidade de manutenção deve ser feita sempre que uma falha ou pane ocorra, impedindo o funcionamento de um equipamento.
Através da correção, é possível recolocar qualquer coisa, seja uma peça, uma máquina, um componente, um motor ou até mesmo uma fiação elétrica danificada, em funcionamento novamente.
“A manutenção industrial corretiva geralmente acontece quando há desgastes ou falhas nos equipamentos, exigindo a substituição de peças e componentes afetados. O objetivo é corrigi-los e restaurá-los, restabelecendo sua capacidade de produção o mais rápido possível”, observa Gonçalves.
Falta de lubrificação e de controle sobre os processos de manutenção, uso excessivo e gambiarras nos equipamentos, além da não observância das instruções dadas pelos fabricantes, são as principais causas dessas falhas não previstas.
Corrigir falhas inesperadas durante a produção é muito mais difícil e pode elevar bastante os custos da manutenção. Com o equipamento parado, as empresas também deixam de ganhar, podendo ver sua lucratividade ser reduzida e sua imagem prejudicada por conta de desabastecimento de produtos no mercado.
Além dos custos extras com mão de obra não prevista e a possibilidade de ocorrência de acidentes, também pode ocorrer lucro cessante, ou seja, a necessidade de reparação aos danos materiais sofridos por negligência, imperícia, culpa e omissão, por ser um prejuízo ocasionado.
Por isso, o ideal é sempre apostar na prevenção. Confira as principais vantagens da manutenção industrial preventiva em relação à corretiva:
Minimiza custos com horas extras e compras de urgência, além de aumentar a disponibilidade dos equipamentos. Com isso, é possível gerir de forma muito mais confiável o orçamento destinado aos setores de manutenção.
Falhas detectadas com antecedência promovem a correção de forma mais rápida e impedem a paralisação da produção.
Permite maior controle das condições dos equipamentos, ampliando a vida útil de seus componentes e, consequentemente, das próprias máquinas.
A reposição de materiais e a periodicidade da troca de óleos podem ser planejadas, e o tempo médio entre as falhas também pode ser estipulado.
Contribui para aumentar a eficiência da gestão, pois pode ser realizada no momento em que o gestor decidir.
Minimiza a interferência no cronograma de produção, já que pode ser programada para ser executada em momentos de ociosidade produtiva.
Melhora muito a segurança de todos os trabalhadores envolvidos no processo de produção e de operação, prevenindo acidentes.
Vale lembrar que as falhas mecânicas ou operacionais são uma das principais causas de acidentes nas indústrias e podem ser evitadas com um planejamento de manutenção adequado e eficiente.
O diagnóstico preciso das condições dos equipamentos oferece maior segurança a todo o processo industrial.
De acordo com Gonçalves, com a tecnologia, é possível criar padrões para preenchimento de dados e ainda agilizar a troca das informações coletadas em campo para serem analisadas por gestores e líderes.
“As ferramentas tecnológicas permitem controlar os serviços planejados, agilizar os atendimentos, aumentar a eficiência e o dinamismo na coleta e busca de informações e padronizar os dados e as rotinas de manutenção”, explica o gerente de contas.
Os softwares de gestão de manutenção industrial, como o Sim+, da Construmarket, ajudam a reduzir o número de falhas em equipamentos, acelerar o atendimento e realizar paradas de manutenção dentro de um planejamento eficiente, colaborando assim com a produção e maximizando o tempo de vida útil de equipamentos e componentes.
Como você pode perceber, o planejamento e a prevenção são os melhores caminhos de gestão. Com um bom plano de manutenção em mãos, o gestor pode minimizar e controlar os custos das intervenções corretivas. O uso de tecnologias auxilia bastante as estratégias de manutenção, tanto as preventivas como as corretivas.
TEXTO: Gisele Cichinelli
Márcio Gonçalves – gerente de contas da Construmarket
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