A IoT, sigla em inglês para o termo Internet das Coisas, nada mais é do que a conectividade e a interação de máquinas ou objetos entre si. Quando se fala em indústria 4.0 – conceito que reúne as principais inovações tecnológicas aplicadas à produção industrial – conectar objetos à rede proporciona uma enorme interação no processo de digitalização e de automação de atividades industriais.
Por disponibilizar informações em tempo real, a IoT facilita o controle, a gestão e a resolução de problemas que possam afetar as indústrias. Em alguns casos pode, inclusive, indicar ou sugerir a decisão a ser tomada.
A conectividade dos objetos às redes através da IoT é uma das premissas para que a indústria 4.0 possa acontecer. Com ela, é possível potencializar a eficiência da operação e, consequentemente, maximizar os lucros das indústrias.
Com equipamentos e processos funcionando de maneira mais eficiente, a produtividade aumenta, já que as paradas desnecessárias para ajustes são drasticamente reduzidas.
Através da coleta de dados mais confiáveis, também é possível tomar decisões de negócios mais assertivas e criativas, além de pensar no desenvolvimento de produtos e serviços exclusivos e customizados.
De acordo com Juslei Adriano Candeia, coordenador de manutenção da Incesa Indústria de Componentes Elétricos, do ponto de vista prático, utilizar IoT na indústria proporciona diversas vantagens, como:
“Com a gama de informações e histórico de ocorrências gerados com a interação de objetos e máquinas, é possível criar um banco de dados que ajudará na tomada de decisão”, observa o coordenador.
Na área de manutenção industrial, a conectividade e a interação dos processos e das máquinas podem ser feitas através de softwares de gestão de manutenção totalmente integrados a sensores, que tratam de forma automática a detecção de falhas, a saúde dos ativos e a confiabilidade dos equipamentos.
Com essas plataformas, é possível extrair o melhor rendimento das máquinas. A informação online permite acompanhar os equipamentos e seu comportamento, o que facilita muito na antecipação de problemas e na interrupção da operação somente no momento necessário. “Isso contribui para ajudar a conservá-los”, explica Candeia.
Já os sensores ou dispositivos usados para monitoramento dos motores e dos equipamentos podem indicar possíveis falhas de um determinado componente, reduzindo, inclusive, a velocidade da máquina para que ele seja preservado.
A falta de investimentos em infraestrutura e de especialização nessa área é uma das grandes barreiras para a disseminação da IoT no Brasil.
“Diversas regiões têm dificuldades de conexão e de acesso. Além disso, é um mercado novo, que exige mão de obra especializada, o que acaba dificultando a implantação das tecnologias”, diz Rodolfo Ribeiro Afonso dos Santos, analista de manutenção da Incesa Indústria de Componentes Elétricos.
Outro grande desafio para sua difusão está no quesito segurança. Como qualquer abertura nos sistemas de proteção pode derrubar os provedores de hospedagem e de domínio, os sistemas podem ser comprometidos causando prejuízos às empresas. O uso de senhas simples, por exemplo, deve ser evitado, bem como o uso de proteção antivírus desatualizada.
A plataforma Sim+ auxilia no uso da IoT coletando os dados gerados em todos os processos industriais. Dessa forma, ela permite que o gestor de produção fique livre para tomar suas decisões com base nas informações geradas.
Para evitar ciberataques, o Sim + fica hospedado na Equinix, maior data center do Brasil. “Estamos em um ambiente isolado, com uma máquina própria e com acesso exclusivo”, explica Guilherme Padilla, gerente de produtos e novos negócios da divisão de facilities e manutenção industrial da Construmarket.
Ele lembra que a plataforma também atende todas as normas de segurança, como a LGLP (Lei Geral de Proteção de Dados) e as 10 regras de boa prática para a manutenção de servidores e infraestrutura da OWAST (Open Web Application Security Project ou, em português, Projeto Aberto de Segurança em Aplicações Web).
A IoT é a interconexão de objetos com a internet. Através dela, é possível planejar, controlar e rastrear a produção, aumentando a eficiência das operações e agilizando as tomadas de decisão, condições fundamentais para a adesão das empresas ao conceito de indústria 4.0.
TEXTO: Gisele Cichinelli
Guilherme Padilla – gerente de produtos e novos negócios da divisão de facilities e manutenção industrial da Construmarket
Juslei Adriano Candeia – coordenador de manutenção da Incesa Indústria de Componentes Elétricos
Rodolfo Ribeiro Afonso dos Santos – analista de manutenção da Incesa Indústria de Componentes Elétricos
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