Sem um departamento de manutenção industrial eficiente, é impossível manter os equipamentos e, consequentemente, as linhas de produção em plena atividade, garantindo as operações e a competitividade das organizações.
É consenso que esse departamento é essencial. Mas como ele deve ser estruturado? Por onde começar?
Muito se fala sobre metodologias, práticas e ferramentas para fazer uma ótima gestão, mas o conteúdo prático, que explica como colocar a mão na massa, ainda é escasso.
Abaixo, confira algumas dicas que podem ajudar na estruturação dessa área.
Não existe uma fórmula pronta para montar um departamento de manutenção dentro das indústrias.
Cada caso é um caso, portanto deve ser analisado individualmente para chegar a uma solução adequada para atender cada necessidade.
Mas é muito importante que a estratégia criada pela liderança tenha o engajamento da equipe que será gerenciada, além de ser desenhada com fundamentos sólidos da área, muita organização e disciplina.
Vale lembrar que a área de manutenção geralmente conta com orçamentos enxutos, mas deve entregar alta performance, o que torna a tarefa de estruturá-la ainda mais desafiadora.
Antes de mais nada, é preciso que o responsável por essa tarefa defina muito bem quais serão as prioridades da manutenção e tenha em mente quais são as necessidades da indústria.
Que tipo de manutenção será adotada? Uma manutenção de emergência, crítica, que deve ser feita em até sete dias ou normal, realizada a partir de sete dias?
Também é importante definir as estratégias de manutenção industrial que serão adotadas, se preventiva, preditiva, corretiva ou uma solução mista.
E para isso, é preciso conhecer muito bem as características e o layout das plantas fabris e dos maquinários e equipamentos que serão geridos.
Todos os ativos devem ser classificados de acordo com sua importância dentro do processo produtivo e com relação à sua criticidade, manutenibilidade, segurança, qualidade, precisão e o seu impacto ambiental.
Também é fundamental entender como os ativos se inserem no contexto global do parque fabril, se estão ou não conectados e se são acessíveis para a manutenção.
Também é importante conhecer as etapas do processo produtivo e se há algum gargalo que deva ser sanado.
Com o panorama traçado, fica muito mais fácil fazer a classificação ABC de máquinas e equipamentos. Com essa ferramenta, é possível dividi-los de acordo com sua criticidade: A (mais crítico), B (criticidade intermediária) e C (menos crítico).
Essa classificação permite estabelecer quais são as prioridades a serem atendidas pelo departamento de manutenção industrial.
Também é importante definir que tipo de modelo de estrutura organizacional será mais eficiente para atender as demandas da manutenção de cada indústria.
Mas quais são esses modelos?
A estrutura organizacional da manutenção industrial pode ser centralizada, descentralizada ou em um modelo misto.
No modelo centralizado, as organizações optam por contar com uma única área de manutenção que é capaz de atender a todas as outras áreas nas demandas de manutenção.
É mais utilizado em plantas fabris de pequeno e médio porte ou quando o número de máquinas, equipamentos e equipes de manutenção é menor.
Já as estruturas descentralizadas contam com várias áreas responsáveis por atender setores produtivos específicos (como usinagem, soldas ou grandes reformas), enquanto outras áreas contam com um departamento de manutenção específico para atendimento comum de toda a área fabril.
Esse modelo é mais indicado para empresas com grandes áreas fabris, número alto de funcionários e com grandes distâncias entre as áreas produtivas.
Para plantas fabris de médio e grande porte, com uma linha de produção bastante diversa e com um quadro de profissionais especialistas, o modelo de estrutura de organização misto da manutenção é o mais recomendado.
Nele, alguns setores contam com sua própria área de manutenção, enquanto as demais se apoiam em um setor de manutenção centralizado. Nessa modalidade, em geral, todos os procedimentos e metodologias de manutenção são padronizados por uma área de engenharia.
Além de definir qual tipo de estrutura será adotada, seguir algumas etapas pode ajudar para que a missão de organizar o departamento de manutenção industrial seja bem-sucedida.
O primeiro passo é escolher um bom gestor que seja capacitado e possua habilidades específicas para liderar esse setor. Ele deve pensar em soluções para resolver todos os problemas do dia a dia, lidar com clientes, fornecedores, superiores e com as equipes operacionais de manutenção.
Também é necessária a contratação de profissionais capacitados, experientes e com bastante competência técnica para realizar as diversas tarefas de reparo e manutenção.
Todos eles devem passar por qualificações e treinamentos constantes para se inserir na estrutura e nas políticas das organizações.
É importante selecionar uma área onde todos os materiais e ferramentais possam ser organizados e facilmente identificados. Isso facilitará, e muito, a vida dos colaboradores, além de agilizar o atendimento das chamadas e reduzir o tempo de parada dos equipamentos.
O estoque de insumos, ferramentas e peças de reposição deve ser muito bem gerenciado para que nada falte no momento de realizar as rondas técnicas e os reparos.
O departamento de manutenção industrial deve operar dentro do seu orçamento mensal. Uma boa saída para não fugir das metas orçamentárias é apostar nas manutenções preventivas, que podem evitar situações de quebras inesperadas.
Para aumentar o controle e a eficiência, definir quais são as tarefas prioritárias também é importante para estabelecer um fluxo de trabalho a curto, médio e longo prazo. Com os indicadores de manutenção, é possível mapear processos e identificar os custos de cada etapa e serviço.
Os softwares de gestão de manutenção industrial são sistemas que ajudam os profissionais da área a planejar, controlar e organizar de maneira mais aprimorada e eficiente as manutenções nos ativos das empresas.
Eles são uma ferramenta imprescindível para garantir o sucesso da gestão dos departamentos de manutenção industrial.
A plataforma Sim+, da Construmarket, embarca as funcionalidades mais efetivas de atendimento e de execução da rotina de manutenção industrial, contendo as melhores práticas de mercado.
Também ajuda na elaboração de um plano de manutenção industrial através do armazenamento de dados das atividades executadas, proporcionando mobilidade ao usuário, que pode ter as ordens de serviço sempre à mão, através de celulares e tablets.
E mais! Através dos indicadores de manutenção, a plataforma ajuda a levantar dados bastante confiáveis para balizar decisões, evitando paradas de equipamentos indesejadas, agilizando e melhorando as operações.
O custo de uma manutenção corretiva não programada pode ser até 10 vezes maior quando comparado aos reparos programados. Isso sem contar que a quebra inesperada de máquinas pode paralisar completamente a produção.
Por isso, contar com um departamento de manutenção industrial eficiente e muito bem estruturado é fundamental para o sucesso de qualquer estratégica de negócios.
Com o apoio de ferramentas tecnológicas, como Sim+, da Construmarket, é possível aumentar ainda mais a assertividade das práticas adotadas por esse departamento.
TEXTO: Gisele Cichinelli
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