Saber identificar o que é um defeito, uma falha ou uma pane em um equipamento é essencial para garantir o sucesso da gestão de manutenção em uma indústria.
Sem a clareza desses conceitos, é possível que o gestor tome decisões erradas que podem afetar a produção e aumentar os custos da manutenção.
Lembre-se! Um bom profissional deve ter muitas habilidades, a começar por um profundo conhecimento técnico e teórico.
Entenda mais sobre esse assunto.
Basicamente, defeitos, falhas e panes são problemas que afetam os ativos e podem reduzir ou paralisar sua produtividade.
Quando acontece em equipamentos considerados críticos, os riscos e os prejuízos podem ser enormes, já que a linha de produção pode ser bastante afetada.
A NBR 5462 (Confiabilidade e Mantenabilidade) classifica esses conceitos da seguinte forma:
É caracterizado por qualquer desvio de uma caraterística de um item em relação aos requisitos. Acontece quando um ativo não pode desempenhar sua função de modo efetivo e pode ou não afetar a capacidade produtiva de um ativo.
Embora o defeito não necessariamente inviabilize o funcionamento de um equipamento, ele deve ser visto com atenção e rapidamente tratado, evitando que vire uma falha ou até mesmo uma pane.
Há dois tipos de defeitos:
Defeito crítico – defeito que provavelmente resultará em condições perigosas e inseguras para as pessoas, danos materiais significativos ou outras consequências inevitáveis.
Defeito maior – defeito que provavelmente resultará em uma falha ou reduzirá consideravelmente a utilização do item para o fim a que se destina.
Refere-se à perda total da capacidade de produção do equipamento. Quando esse evento ocorre, o ativo deixa de funcionar de maneira adequada, afetando a produção da operação.
Alguns tipos de falhas:
Falha crítica – resulta em condições perigosas e inseguras para a equipe que trabalha, podendo também levar a danos materiais.
Falha aleatória – ocorre no período de operação e pode ser de natureza técnica, operacional e humana.
Falha por desgaste – acontece devido ao tempo, à vida útil do ativo ou à falta de manutenção adequada.
Diferentemente da falha que é considerada um evento, a pane é definida como um estado em que máquinas e equipamentos industriais perdem a capacidade de funcionar.
Mas vale ressaltar que não necessariamente um defeito ou falha estão diretamente relacionados à pane. Outras situações podem levar os equipamentos a chegarem a esse estado.
Reforçando, esses conceitos podem até parecer semelhantes, mas existem diferenças importantes entre eles.
Um defeito não limita obrigatoriamente a capacidade de operação do ativo. Enquanto a falha é um evento, a pane é um estado.
Um defeito pode virar uma falha ou gerar uma pane, mas não necessariamente são situações interligadas, ou seja, uma pode acontecer sem conexão com a outra.
Classificar corretamente o estado das máquinas e dos equipamentos é o primeiro passo antes de definir quais serão as estratégias e as ações de manutenção e reparo a serem tomadas.
O ideal é identificar a anomalia o mais rápido possível, garantindo maior precisão e segurança na investigação.
Para impedir que um defeito evolua para uma falha ou até mesmo para uma pane, deve-se investir em uma manutenção preventiva, feita com intervalo regular e pré-determinado. Pode ser programada para acontecer a cada semana, mês ou até mesmo anualmente.
Com a adoção de um conjunto de ações preventivas, sejam elas administrativas, técnicas e de planejamento, é possível gerenciar os processos produtivos e as instalações com o foco em reduzir ou impedir a ocorrência de defeitos.
No entanto, sempre que uma falha ou uma pane ocorrer, é preciso adotar ações corretivas. Através da correção, é possível recolocar qualquer coisa em funcionamento novamente, seja uma peça, uma máquina, um componente, um motor ou até mesmo uma fiação elétrica danificada.
Os softwares de gestão de manutenção industrial, como o Sim+, da Construmarket, ajudam a reduzir o número de defeitos, falhas e panes em equipamentos.
Essa ferramenta permite a coleta de dados sobre o histórico do equipamento, do serviço ou do processo, e também agiliza os resultados, sobretudo quando a manutenção é corretiva.
Também permite acelerar o atendimento e realizar paradas de manutenção dentro de um planejamento eficiente, colaborando assim com a produção e maximizando o tempo de vida útil de equipamentos e componentes.
Com o Sim+, é possível agilizar e melhorar a operação e a gestão, ao transformar as informações coletadas em aliadas para tomada de decisão e para evitar paradas indesejadas.
Distinguir as diferenças entre defeitos, falhas e panes que podem ocorrer nos ativos é fundamental para orientar corretamente as decisões e as ações de manutenção.
Os gestores de manutenção industrial também contam com ferramentas tecnológicas de ponta, como os softwares de gestão como o Sim+, que ajudam a identificar, prevenir e corrigir essas anomalias.
TEXTO: Gisele Cichinelli
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